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O novo fundo para enfrentar catástrofes climáticas

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Matheus Leitão

A criação de fundos exclusivos para enfrentar catástrofes, como as ocorridas no Rio Grande do Sul e na Espanha, foi a principal proposta aprovada pelo G20 da Redução de Riscos e Desastres realizada em Belém.

Chefe do encontro, o ministro Jader Filho (Cidades), explicou que a intenção da criação destes fundos “é a de facilitar o acesso a recursos e permitirá respostas mais rápidas e eficazes”.

O encontro reuniu ministros e as autoridades responsáveis pela área de 18 países e convidados de outros 10.

A declaração aprovada defende que o futuro do planeta não depende apenas da redução das vulnerabilidades, mas também da superação dos desequilíbrios sociais. Esta visão de incluir o tema social foi apresentada pelo Brasil desde o G20 em Nova Déli, na Índia, no ano passado.

A declaração ministerial do G20 também reforça o apoio ao programa “Alertas Precoces para Todos”, lançado pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, cujo objetivo é o de até 2027 proteger cada cidadão.

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Esta foi a primeira vez que uma Cúpula do G20 voltada para a questão urbana aprova uma Declaração Ministerial. Esta Cúpula acontece desde 2008, em Washington, e se realizou 17 vezes sem que tenha adotado uma posição com este peso político internacional.

No encerramento do G20, Jader Filho aproveitou para falar das ações do governo Lula, incluindo obras de contenção de encostas e drenagem urbana, o programa Minha Casa, Minha Vida e a urbanização de favelas.

O encontro teve autoridades de países como Argentina, Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.



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POLÍTICA

Bolsonaro posta foto em hospital no RN e diz que n…

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Bolsonaro posta foto em hospital no RN e diz que n...

Nicholas Shores

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) postou uma foto no X em que aparece em um leito no Hospital Rio Grande, em Natal, onde foi internado às pressas depois de sentir “fortes dores abdominais” durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte nesta sexta-feira.

“Meu quadro está estável e sigo me recuperando, sem febre e com boa evolução clínica. A última informação que temos é de que, por enquanto, não há necessidade de uma nova cirurgia”, afirmou Bolsonaro.

Segundo ele, a causa das dores foi uma “complicação no intestino delgado”, que seria consequência das várias cirurgias a que precisou se submeter depois de sofrer uma facada durante a campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora (MG).

Bolsonaro agradeceu “de coração” aos médicos e enfermeiros dos hospitais de Santa Cruz e de Natal por terem-no atendido “com rapidez, dedicação e competência”, e a eficiência no transporte de helicóptero do interior pela capital realizado pela Polícia Militar do Rio Grande do Norte, por autorização da governadora Fátima Bezerra (PT).

“Momentos assim nos lembram da fragilidade da carne e da fortaleza que vem da fé, da família e daqueles que permanecem ao nosso lado, mesmo à distância. Com a ajuda dos médicos e a proteção de Deus, em breve estarei de volta, pronto para retomar minha missão de percorrer as cinco regiões do Brasil”, disse o ex-presidente.



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‘Millennials não têm noção do que é uma ditadura’…

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‘Millennials não têm noção do que é uma ditadura’...

Matheus Leitão

A ministra Maria Elizabeth Rocha, presidente do Superior Tribunal Militar, tem uma história única e que não será repetida na Justiça Militar nos próximos 217 anos, tempo de existência do STM. 

Primeira mulher a dirigir a corte, ela se define como feminista e é casada com o general Romeu Costa Ribeiro Bastos que viu sua família ser dilacerada pelos horrores da ditadura. 

O irmão do militar de alta patente, Paulo Costa Ribeiro Bastos, é um dos quase nove mil desaparecidos políticos (número que contempla os indígenas assassinados pelo regime) brasileiros. 

Nesta sexta, 11, publico entrevista com a magistrada nas Páginas Amarelas, de VEJA, na qual Maria Elizabeth Rocha afirma que Jair Bolsonaro pode perder a patente e o salário de capitão do Exército por conta da trama golpista. Ela também diz que está preparada para enfrentar pressões na hora de julgar militares, e não só o ex-presidente, mas os generais envolvidos na tentativa de acabar com o estado democrático de direito.

Maria Elizabeth Rocha tratou também da morte do irmão do seu marido ao receber a coluna. Leia abaixo o desabafo da ministra sobre como a ditadura militar afetou sua família. 

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Seu marido, general, tem um irmão desaparecido político, história que tem toques de ineditismo nas Forças Armadas. A senhora poderia falar sobre o assunto?

Dentro da minha própria casa, a despeito de ser casada com um militar que chegou ao posto de general e também de ser nora de um general que eu não cheguei a conhecer, vi as mazelas que uma ditadura pode causar. E digo que uma ditadura não escolhe suas vítimas. É o jornalista, o filho do general, o próprio militar. Se nós pensarmos bem, muitos militares foram perseguidos. O comunismo nasceu com [Luiz Carlos] Prestes, dentro das forças armadas. Meu marido é um homem que sofre com as dores do desaparecimento do irmão, minha cunhada também. O meu sogro morreu quando realmente se deu conta de que o Paulo [Costa Ribeiro Bastos] havia sido assassinado. Teve um AVC, ficou na cama e não se levantou. Esses millennials não têm a noção do que é um regime ditatorial, do que é ser perseguido pelo Estado, do que é ter sua casa invadida por policiais, do que é ter parentes sequestrados, desaparecidos, do que é ter medo de dizer aquilo que você pensa porque você pode ser castigado. É assustador. 



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A polêmica trajetória de Glauber Braga que o preju…

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A polêmica trajetória de Glauber Braga que o preju...

Valentina Rocha

O deputado federal Glauber Braga (PSOL) recebeu mais uma vez, na manhã desta sexta-feira, 11, a visita do filho Hugo, de 3 anos, no Plenário 5 da Câmara dos Deputados, onde está dormindo no chão e em greve de fome desde a última terça-feira, 8.

Na última quarta-feira, o deputado teve a cassação do mandato aprovada pelo Conselho de Ética por 13 votos a 5. Glauber é acusado pelo Partido Novo de ter expulsado um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) do Congresso Nacional com empurrões e chutes, em abril de 2024.

A trajetória do deputado, que também recebeu visitas de líderes religiosos, é marcada por episódios polêmicos. Durante o julgamento da cassação, Glauber chamou Arthur Lira, ex-presidente da Câmara dos Deputados, de “bandido” por diversas vezes. Ele chegou a declarar no plenário que Lira usava o Conselho de Ética para o intimidá-lo.

Em 2021, ele foi um dos sete parlamentares, o único de esquerda, a votar contra a cassação do mandato da então deputada federal Flordelis, à época acusada de mandar matar o marido. Na ocasião, Glauber chegou a se defender nas redes sociais e justificou: “Achei que seria incoerência minha cassar o mandato antes do julgamento”. Posteriormente, ela foi condenada a mais de 50 anos de prisão.

Esta não foi a primeira vez que Glauber confrontou um presidente da Câmara. Durante o discurso contra o julgamento de impeachment da ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT), ele atacou Eduardo Cunha:“Você é um gângster. O que dá sustentação à sua cadeira cheira a enxofre”, disparou o deputado.

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O parlamentar do PSOL também foi um dos que se posicionaram contra o apoio de seu partido a Lula durante as eleições presidenciais.

A cassação

Ainda há a possibilidade de recorrer da decisão do Conselho de Ética na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Se isso ocorrer, para que a cassação seja efetivada, serão necessários 257 votos. A decisão pode tornar o deputado inelegível até 2035. A ex-senadora Heloísa Helena (Rede-RJ) assumiria o posto.

Outros Protestos

Esta não é a primeira vez que um deputado se instala no plenário como forma de protesto. Em 2022, o ex-deputado Daniel Silveira dormiu na Câmara dos Deputados após a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), da instalação de tornozeleira eletrônica, em resposta a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) após divulgar um vídeo com ameaças a integrantes do STF.



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