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Poderá Harris energizar os eleitores rurais na reta final das eleições nos EUA? | Notícias das Eleições de 2024 nos EUA

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Mas o Condado de Peach – nomeado em homenagem ao pêssego Elberta, uma variedade desenvolvida na área – representa um microcosmo único na Geórgia.

Está dividido quase uniformemente entre residentes negros e brancos, cerca de 44 por cento cada, de acordo com dados do censo de 2022.

Anna Holloway, ex-professora e reitora da Fort Valley State University, escreveu um livro sobre a mudança do meio-oeste dos EUA para a região em 1968, dois anos antes da desagregação das escolas do condado. Ela se casou com um homem negro lá.

Mas mesmo nas décadas seguintes, as escolas continuaram a manter segregado eventos, incluindo bailes de formatura separados. Somente em 1990 os alunos da Peach County High School foram autorizados a dançar juntos no mesmo evento. O filho de Holloway foi um dos primeiros alunos do ensino médio a participar nos anos que se seguiram.

Embora as divisões raciais pareçam ter diminuído, a divisão política permanece arraigada, explicou Holloway.

“Eu diria que as coisas estão muito mais calmas e as pessoas se dão muito melhor”, disse ela. “Mas ainda há uma divisão política. Pode haver alguns eleitores indecisos, mas eles não falam.”

Falando em seu salão no trecho principal de Fort Valley – uma rua marcada principalmente por vitrines inativas – Garrett Milton, de 65 anos, disse que existe uma forte tradição de transmitir opiniões políticas através das gerações.

“Muitas vezes, quando as pessoas votam, votam porque os seus pais votaram”, disse ele. “Acontece o mesmo com os carros. Meu pai dirigia um Chevrolet. Eu dirijo Chevrolets.”

Estudos demonstraram que as opiniões políticas muitas vezes se enquadram em linhas demográficas – e assim o fazem há gerações. Em Abril, o Pew Research Center descobriu que 56 por cento dos eleitores brancos não-hispânicos se identificavam com o Partido Republicano, dando continuidade a uma tendência de décadas em direcção à direita.

Os eleitores negros, por sua vez, tendem a votar esmagadoramente nos democratas, outra tendência de longa data que remonta à década de 1960. De acordo com o Pew, 83 por cento dos eleitores negros sinalizaram a sua preferência pelo partido de tendência esquerdista, em comparação com 12 por cento que inclinavam-se para os republicanos.

Ainda assim, com uma disputa acirrada entre Harris e Trump, o resultado é uma incógnita. Milton vê a economia como um dos fatores decisivos.

Garrett Milton em seu salão no centro de Fort Valley, Geórgia (Joseph Stepansky/Al Jazeera)

Fort Valley, antes movimentado, viu o desaparecimento do que ele chamou de “lojas âncoras” que direcionam o tráfego de pedestres para o centro da cidade, disse Milton. Pequenas empresas como a dele, que dependem de clientes regulares, podem sobreviver, mas outras sofrem.

Mas Milton acrescentou que o percurso histórico de Harris poderá gerar um nível de entusiasmo local nunca visto desde Barack Obama, o primeiro presidente negro dos EUA, que venceu em 2008 e 2012.

A própria Harris seria a primeira mulher e a primeira pessoa de ascendência negra e do sul da Ásia a conquistar a Casa Branca, se eleita.

“Estou ouvindo mais pessoas dizendo que estão votando do que nunca e estou aqui há 43 anos”, disse Milton. “Mas estou vendo mais cartazes de Trump do que jamais vi. Eles aparecem em todos os lugares agora.”



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Cientista brasileiro pode ter descoberto nono planeta do sistema solar

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A professora Gisele, de Goiás, criou um método incrível para incentivar a leitura de alunos com deficiência. Quem acerta ganha um doce. - Foto: @cantinhodainclusao/Instagram

Uma pesquisa conduzida por um cientista brasileiro reacendeu a esperança de confirmar a existência do misterioso nono planeta. Rafael Ribeiro de Sousa, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) de Guaratinguetá, utilizou simulações que reproduziram a história do Sistema Solar ao longo de 4,5 bilhões de anos para a descoberta.

Com isso, a equipe chegou ao resultado de que a presença do Planeta 9 faz sentido e ajuda a explicar a forma e o comportamento das regiões onde nascem os cometas. “Descobrimos que houve um match, uma coincidência. Nossas simulações foram consistentes com as observações das órbitas dos cometas”, disse ele em entrevista à Universidade.

No estudo, publicado na revista científica Icarus, Rafael, em colaboração com cientistas dos Estados Unidos e França, aponta influência do eventual Planeta-9 na formação de cometas.

Enigma do 9

A ideia de um nono planeta surgiu ainda no século 19. Na época, astrônomos queriam entender perturbações nas órbitas de Urano e Netuno.

Com a descoberta de Plutão em 1930, cientistas acharam que o mistério havia sido resolvido. Mas, logo ficou claro que o planeta era pequeno demais para causar grande influência gravitacional.

Desde então, os cientistas voltaram a pensar na existência de um planeta muito maior, localizado em uma órbita de 600 vezes mais distante do que a Terra em relação ao Sol.

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A novidade

A pesquisa da Unesp focou no comportamento dos cometas que saem da região do Cinturão de Kuiper e da Nuvem de Oort.

Ao simular o Sistema Solar com a presença do Planeta 9, Rafael observou como o astro afetaria as órbitas dos cometas.

O modelo bateu com a realidade: as simulações produziram com precisão a órbita de quatro cometas reais, todas com mais de 10 km de diâmetro e trajetória definidas.

Quase lá

O Planeta 9, segundo estudos, seria escuro, gelado e bem distante. O fato dele refletir pouca luz acaba o tornando invisível aos telescópios atuais.

A notícia boa é que a simulação indicou características mais específicas, como a massa (7,5 vezes a da Terra) e a região exata onde ele pode estar.

O próximo passo é estudar os cometas de longo período, que levam milhares de anos para completar uma volta ao Sol.

Um grande aliado na busca vai ser o novo Observatório Vera Rubin, no Chile.

O mistério do Planeta-9, com a publicação da pesquisa da Unesp, ganha novos contornos. - Foto: Unesp O mistério do Planeta-9, com a publicação da pesquisa da Unesp, ganha novos contornos. – Foto: Unesp



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Paul Watson: Interpol suspende Alerta Vermelho contra ativista de baleias após pressão

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O empresário Tonny Robbins, dos EUA, lançou um desafio mundial para doar 100 bilhões de refeições para quem sente fome. Já conseguiu 30 bilhões. Veja como. - Foto:100billionmeals.org

Após intensa luta, o ativista Paul Watson teve o Alerta Vermelho, emitido pelo Japão, suspenso da lista da Interpol. Sim, ele está livre! Essa é uma vitória do meio-ambiente e em defesa das baleias, que ele tenta proteger há anos.

Paul é fundador da organização Sea Shepherd, reconhecida mundialmente por lutar pela preservação dos oceanos e da vida marinha. A decisão da Interpol foi publicada no dia 8 de abril e representa uma reviravolta. Até pouco tempo, Paul estava preso na Groenlândia e ameaçava ser extraditado.

Com a suspensão do alerta, o ativista volta a ter liberdade de circulação e já tem palestra confirmada na Conferência da Organização das Nações Unidas sobre os Oceanos, em junho, na França. “A suspensão é uma mensagem clara: a justiça internacional não deve ser usada como ferramenta política contra defensores do meio ambiente”, disse Nathalie Gil, presidente da Sea Shepherd Brasil.

Liberdade chegou

Após a emissão do mandado japonês, Watson foi preso em julho do ano passado. Aqui no Brasil, artistas fizeram campanha pela libertação de Watson, como mostrou o Só Notícia Boa.

Em dezembro, depois de cinco meses preso, foi libertado quando a Dinamarca recusou a extradição ao apontar falhas no pedido dos asiáticos. A suspensão do Alerta não foi à toa.

A Comissão de Controle dos Arquivos da Interpol apontou várias Inconsciências, entre elas a desproporcionalidade das acusações e o risco à integridade física de Paul. A decisão também reconheceu que o caso tem contornos políticos, o que contraria as regras da Instituição internacional.

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Mobilização internacional

A campanha pela libertação de Paul Watson contou com grande participação da Sea Shepherd Brasil e ganhou força nas redes sociais e imprensa.

Na época, o Palácio do Planalto se envolveu e o presidente Lula (PT) enviou uma carta oficial à primeira-ministra da Dinamarca pedindo que a extradição fosse negada.

A resposta do governo dinamarquês veio. Paul foi libertado pouco antes da audiência final que decidiria o destino dele.

Símbolo da luta

Paul não é apenas um ativista. O homem já se tornou um símbolo quando se trata da defesa do meio-ambiente.

Fundador da Sea, o canadense se tornou referência na luta contra a caça ilegal de baleias e outras práticas que ameaçam os ecossistemas marinhos.

Justiça feita!

Paul foi preso em 21 de julho de 2024 na Groelândia. - Foto: Sea Shepherd Paul foi preso em 21 de julho de 2024 na Groelândia e libertado em dezembro do ano passado, mas estava na lista da Interpol. – Foto: Sea Shepherd



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Garoto solta arara para voar livre na praia e vídeo viraliza nas redes; liberdade

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Os 520 estudantes da formatura de idosos no EJA do Piauí estão determinados: vão chamar mais pessoas para aderirem ao programa de alfabetização. - Foto: Gov.PI

Um vídeo que mostra o garoto Lucas Santos, de Lauro de Freitas, na Bahia, soltando a arara dele para voar livre está encantando as redes sociais. A cena, compartilhada em março, já foi vista por mais de 3 milhões de pessoas.

Na gravação, Lucca, a ave, aparece na cabeça do tutor. “Vamos voar, Lucca? Bora?”, pergunta o rapaz. Depois de um impulso, ela dá um voo rasante lindo, com direito a um cenário espetacular. Com um detalhe tão lindo quanto: Depois do voo, o Lucca volta e pousa certinho na mão de Lucas.

As imagens fizeram muita gente pensar sobre a liberdade dos animais: “Imagina como seria olhar para o céu se todas as aves pudessem ser livres…”, comentou uma seguidora do Só Notícia Boa.

Voo livre

Lucca é a ave de estimação de Lucas, mas diferentemente de tantas outras aves no país, Lucca é livre e ninguém cortou as asas dela.

O bichinho vai para onde quiser e depois sempre acaba voltando para o tutor. Bacana, né?

No vídeo, a ave sai voando e dá um lindo rasante. Ela chega bem pertinho da água! Com o braço estendido, o rapaz aguarda a volta do animal. O pouso é certeiro, nas mãos, para a alegria dele e de quem assiste.

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Atração da praia

Os dois amigos chamam a atenção de turistas em uma praia de Laura de Freitas.

Lucca e o tutor Lucas estão sempre por lá. Quando eles passam, os visitantes sempre pedem para tirar fotos.

Alguns dos turistas arriscam até a segurar a ave nas mãos. E ela deixa.

Web amou

Nas redes, o voo de Lucca encantou seguidores.

“Que lindo! Rompendo preconceitos e desinformação”, disse um seguidor do Só Notícia Boa.

Outro comentou que o vídeo é um belo exemplo.

“Que cena linda! Espero que ninguém venha dizer que esse bichinho está sofrendo maus-tratos ou que é domesticado. O ser humano precisa resgatar a sua essência do bem e do convívio harmonioso com a natureza.”

Veja a liberdade do voo do Lucca:

E quando a dupla passa, chama a atenção dos turistas:



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