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PT fala em crise com STF para evitar Eduardo em comissão – 12/03/2025 – Poder

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PT fala em crise com STF para evitar Eduardo em comissão - 12/03/2025 - Poder

Marianna Holanda, Victoria Azevedo

Parlamentares do PT falam em ruídos nas relações diplomáticas do Brasil, inclusive com o próprio STF (Supremo Tribunal Federal), para tentar evitar a escolha do deputado Eduardo Bolsonaro (PL) para presidir a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara.

Deputados petistas citam, por exemplo, périplo do filho de Jair Bolsonaro (PL) nas últimas semanas pedindo a autoridades dos EUA sanções contra o ministro Alexandre de Moraes para justificar essa tese. Entre eles, há esperança de sensibilizar a cúpula da Casa ou líderes do centrão contra essa possibilidade.

Porém o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), nega que haja uma crise com o Supremo por conta da indicação e diz que não há como intervir nisso.

“Não acredito que seja uma crise, até porque essa distribuição pelos partidos, das comissões, é uma coisa que já é conhecida por todos, é uma praxe regimental, não há muito o que o presidente fazer. Porque isso se dá pelo tamanho de cada bancada, não tem nenhuma novidade nisso “, disse.

Segundo Motta, “não há como interferir”. “Nós vamos cumprir regimentalmente aquilo que tem que ser cumprido, sempre tentando, da forma mais harmônica possível, fazer com que os partidos possam convergir e escolher da melhor forma as comissões”, completou.

A declaração foi dada a jornalistas na noite desta terça (11), ao chegar na casa da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT). Motta participa de jantar da nova titular da articulação política do governo com líderes do centrão.

Parlamentares do PL dizem não haver possibilidades de o partido não indicar Eduardo para comandar a comissão. O próprio Bolsonaro teria solicitado a indicação do filho ao cargo.

Na Câmara e no Senado, via de regra, as comissões são distribuídas de acordo com o tamanho das bancadas, com os maiores partidos tendo a preferência na escolha dos colegiados. Como o PL é a maior sigla na Casa (com 92 deputados), caberá à legenda fazer as primeiras pedidas.

Eduardo é o atual secretário de relações internacionais do partido e mantém relação com nomes da direita mundial, sobretudo aliados dos presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Argentina, Javier Milei.

Há uma avaliação entre petistas de que a atuação de Eduardo na comissão poderá causar dores de cabeça ao governo Lula (PT), principalmente com a eleição de Trump nos EUA e o Brasil sediando a COP30 (Conferência de Mudanças Climáticas da ONU).

Além disso, consideram que o parlamentar usará da presidência da comissão para tumultuar os trabalhos na Câmara num momento em que o ex-presidente é julgado pelo STF.

Líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), afirmou nesta terça que a escolha de Eduardo representaria um “ataque às instituições brasileiras” e “quase uma provocação “ao STF.

“Ele na presidência é reforçar a articulação de constrangimento do STF, em especial do ministro Alexandre de Moraes. Se a Câmara entrar nessa, está comprando uma grande briga institucional no Brasil e aumentando os conflitos internacionais”, disse.

O tema foi discutido em reunião na residência oficial da Câmara, com líderes das maiores bancadas. Segundo relatos, Lindbergh lançou mão do argumento de crise com o STF e os Estados Unidos e fez apelos para que o partido indicasse outro nome para o posto.

A esperança de parlamentares da esquerda é de que Hugo Motta intercedesse junto ao PL para evitar ruído com magistrados. Mas um aliado do paraibano diz considerar remota essa possibilidade, uma vez que a decisão cabe ao partido e é preciso respeitar as autonomias partidárias.

Quatro líderes da Casa ouvidos pela reportagem reforçam essa avaliação. Eles dizem que existem ressalvas ao nome do bolsonarista, mas que cabem aos partidos indicarem seus integrantes, sem interferência de outras siglas.

A líder do PSOL, Talíria Petrone (RJ), afirmou que há um “sentimento majoritário de que a figura de Eduardo não ajuda a consensuar a Casa”.

“Mesmo que [o comando da comissão] fique com o PL, há um trabalho conjunto para que fique com outro nome do partido. Isso é algo que está sendo dialogado junto ao presidente Hugo Motta. Há um esforço de diálogo”, disse a psolista.

Um cardeal do centrão reconhece que a indicação de Eduardo poderá criar ruídos com o Supremo, justamente num momento em que há um distensionamento da relação entre Legislativo e Judiciário com o acordo acerca das emendas parlamentares.

Ele minimiza, no entanto, o impacto dos trabalhos da comissão com o deputado na presidência do colegiado. Afirma que há pouco efeito concreto nas medidas que poderão ser tomadas ali e que o espaço será usado para acenar à militância bolsonarista.

Também nesta terça, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que o Executivo não interfere na composição das comissões. “O governo não se mete em composição de comissões, é tarefa das bancadas. O governo acompanha, mas são as lideranças partidárias [que resolvem]”.

O PT chegou a acionar o STF pedindo a apreensão do passaporte de Eduardo, alegando crimes contra a soberania cometidos pelo parlamentar em seu périplo nos Estados Unidos.

Bolsonaristas se mobilizaram nas redes sociais contra a medida, alegando perseguição política ao deputado, com objetivo de dificultar sua ascensão à Comissão das Relações Exteriores.

Como a Folha mostrou em janeiro, auxiliares do ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) procuraram integrantes do Planalto para medir o impacto e pensar se há alguma maneira de impedir a possível indicação de Eduardo, diante da avaliação de que o deputado está se articulando com a direita trumpista no que chamam de “campanha difamatória” contra a democracia brasileira.



Leia Mais: Folha

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As mães exigem justiça como o caso de Londres sobre o colapso da barragem do Brasil conclui | Mineração

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As mães exigem justiça como o caso de Londres sobre o colapso da barragem do Brasil conclui | Mineração

Guardian staff and agencies in London

Com as lágrimas nos olhos, mães de crianças que morreram no pior desastre ambiental do Brasil – o colapso da barragem de Mariana de 2015 – exigiu justiça para seus entes queridos, pois as inscrições em seu processo de Londres chegaram ao fim.

Dezenove pessoas foram mortas Quando a barragem da Mariana, no sudeste do Brasil, entrou em colapso e desencadeou uma onda de lodo tóxico, deixando milhares de desabrigados, inundando florestas e poluindo o rio Doce.

A barragem era de propriedade da Samarco, uma joint venture entre Vale e Anglo-Australian BHPo maior mineiro do mundo por valor de mercado.

O distrito de Bento Rodrigues após o colapso da barragem de Mariana em novembro de 2015. Fotografia: Ricardo Moraes/Reuters

“Foi o dia que destruiu minha vida … o dia que tirou meu filho”, disse Gelvana Silva, 37 anos, fora do Supremo Tribunal de Londres. Ela perdeu seu filho de sete anos, Thiago, no dilúvio.

Mais de 600.000 brasileiros, 46 governos locais e cerca de 2.000 empresas são Processando BHP por desastre em uma ação judicial Vale até 36 bilhões de libras.

O processo, um dos maiores da história jurídica inglesa, começou em outubro e terminou na quinta -feira com envios de encerramento.

“Vou produzir um julgamento o mais rápido possível”, disse a juíza, Finola O’Farrell, ao anunciar o fim do julgamento.

Pamela Fernandes, 31, perdeu sua filha de cinco anos, Manu. “As memórias de Manu estão sempre comigo … é muito difícil.”

Fernandes, que como Silva usava uma camiseta com a foto de seu filho tardio, disse: “Eu quero justiça para que eu possa estar em paz, para que minha filha possa estar em paz”.

O BHP disse que o processo de Londres duplica os procedimentos legais e os programas de reparação e reparo no Brasil e deve ser expulso. Ele também disse que quase US $ 8 bilhões (£ 6,2 bilhões) foram pagos às pessoas afetadas pela Fundação Renova, com cerca de US $ 1,7 bilhão indo para os reclamantes envolvidos no caso em inglês.

O BHP argumenta que não possuía ou operava a barragem, que possuía resíduos de mineração conhecidos como rejeitos. Ele disse que uma subsidiária brasileira de sua empresa de holding australiana era um acionista de 50% na Samarco, que operava de forma independente.

O mineiro também disse que não sabia que a estabilidade da barragem estava comprometida antes de entrar em colapso.

O governo brasileiro assinou um acordo de compensação com a BHP, Vale e Samarco em outubro, mas Tom Goodhead, executivo -chefe da PoGust Goodhead, disse que as vítimas do desastre não estavam envolvidas.

Goodhead, representando os reclamantes, disse na quinta -feira que o julgamento foi sobre responsabilidade.

“Se a empresa for (encontrada responsável), será a maior vitória para nós … valeria a pena esperar 10 anos”, acrescentou Silva.



Leia Mais: The Guardian

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O ator Khalid Abdalla preocupado em corroir os direitos de protesto no Reino Unido | Conflito Israel-Palestino

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O ator Khalid Abdalla preocupado em corroir os direitos de protesto no Reino Unido | Conflito Israel-Palestino

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O ator britânico Khalid Abdalla, que estrelou a coroa, disse à Al Jazeera que ele está preocupado com a erosão do direito a protestos pacíficos no Reino Unido depois de ter sido convidado para uma entrevista formal da polícia por sua suposta conexão com uma marcha pró-palestina em Londres.



Leia Mais: Aljazeera

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Após a queda do governo, o presidente convoca as eleições legislativas antecipadas em 18 de maio

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Após a queda do governo, o presidente convoca as eleições legislativas antecipadas em 18 de maio

O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa (à esquerda), conversa com o primeiro -ministro cessante, Luis Montenegro, durante uma reunião do Conselho de Estado no Palácio Presidencial de Belém em Lisboa, quinta -feira, 13 de março de 2025

Pela quarta vez em cinco anos, os portugueses irão para as urnas para eleições legislativas. O presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou, quinta -feira, 13 de março à noite, a dissolução do Parlamento e a realização de uma eleição antecipada em 18 de maio, após o outono na terça -feira do direito moderado do direito de Luis Montenegro, implicado para um suposto conflito de juros.

O chefe de estado português justificou sua decisão pelo desejo de garantir a estabilidade do país, especificando, durante um endereço de televisão, que 18 de maio era “A data preferida pela maioria das partes”.

O mundo com AFP

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