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Tetraplégica, ginasta Laís Souza fica de pé e faz movimentos com exoesqueleto; “faz parte da minha luta”

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4 semanas atrásem

Há 11 anos paralisada do pescoço para baixo após um acidente, a ginasta segue determinada a recuperar os movimentos. Laís Souza, de 36 anos, testou um exoesqueleto, ficou de pé, fez movimentos, sorriu muito e mostrou que a reabilitação é um sonho possível.
A atleta ficou tetraplégica, em 2014, quando estava nos Estados Unidos e esquiava, fraturando a vértebra C3. Desde então, ela se submete a cirurgias e muito tratamento. A fisioterapia é para ela, imprescindível.
“Ao me ver caminhando foi como tornar um sonho distante ainda mais real e forte. Cada passo me lembra o quanto sou capaz e o poder da perseverança”, confidenciou a ginasta nas redes sociais. “Não vou parar até alcançar tudo o que ainda sonho.”
O exoesqueleto e o treino
O exoesqueleto robótico é um dispositivo que pode ajudar pessoas com tetraplegia a se moverem. Com o uso da tecnologia, o equipamento consegue reagir aos impulsos cerebrais de quem está com ele e faz a transformação em movimentos.
A máquina é capaz de transformar as ondas cerebrais em comandos que controlam o exoesqueleto, que atua como suporte para que o paciente fique de pé e se movimente.
Animadíssima, Laís vibrou com cada reação do corpo dela ao usar o exoesqueleto. “Voltar a andar faz parte da minha luta e, com esse aparelho, pude relembrar como é movimentar minhas pernas, sentir o peso do corpo sobre meus pés e a pressão da sola no chão”, disse.
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Apoio nas redes
O Só Notícia Boa compartilha essa luta e cada vitória. Nas redes sociais, muito apoio dos seguidores e internautas.
“Dá para imaginar o tamanho da alegria dela, tantos anos após o acidente”, reagiu uma jovem. “A quantidade de massa muscular que ela tem nas pernas é impressionante. São 11 anos sem andar”, espantou-se outra.
Para uma internauta, é impressionante o autocontrole da atleta. “Inteligência emocional absurda, se fosse eu, estaria chorando litros! Parabéns a Laís e a todos os profissionais envolvidos! É pra esse tipo de coisa que a tecnologia deve ser utilizada”, disse.
Ao lado de amigos como a grande Daiane dos Santos, Laís Souza batalha para recuperar os movimentos, perdidos desde o acidente há 11 anos. Determinada, irá conseguir. Foto: @likasouza
Veja que maravilha admirar Laís de Sousa se movimentando:
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Startup leva emprego a jovens da periferia; faz ponte entre talentos e empresas

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3 de maio de 2025
A startup criada pela psicóloga, em SP, ajuda jovens da periferia a conseguir emprego. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Uma startup de São Paulo promove uma verdadeira revolução no mercado de trabalho do país: “O Trampo é Seu” leva oportunidades de emprego para jovens da periferia. Veja como funciona!
A iniciativa nasceu da inquietação da psicóloga Sandra Gioffi, que não se conformava com a ausência de diversidade nas seleções que acompanhava como especialista em recursos humanos.
Ao todo, a companhia já impactou mais de mil pessoas desde que foi criada, em 2021, com aproximadamente 600 contratações realizadas. “Não era admissível para mim ouvir que simplesmente “não existia” um profissional negro, por exemplo, para ocupar determinado cargo. Esses talentos existem, simplesmente não estamos buscando no lugar certo”, contou Sandra em entrevista à CNN.
Incômodo na profissão
Sandra percebeu que, mesmo com currículos fortes, muitos candidatos seguiam fora dos processos seletivos.
Para ela, não faltam talentos no país.
“Entendemos que muitos candidatos, muitas vezes, não possuem os recursos para ir até essa busca de emprego. O emprego deve vir até ele”, explicou.
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Outro lado
Assim, Sandra passou a olhar para o lado de fora do sistema. Com isso, nasceu a plataforma “O Trampo é Seu”.
Em vez de esperar os currículos chegarem, a equipe da startup atua em campo, procurando perfis em ONGs, abrigos coletivos e movimentos sociais.
“Muitos talentos estão escondidos em lugares que processos convencionais de recrutamento são incapazes de ver. A plataforma aposta na busca desses talentos, mostrando que com oportunidade e apoio, é possível chegar ainda mais longe.”
Mudança de vida
Os resultados vão além de números em contratações. Cada jovem que consegue um emprego, representa para a empresa uma história de superação.
“Muito além dos números, olhamos para a mudança de vida que cada uma dessas pessoas teve. É gratificante perceber que um graduado pode agora estar ocupando posições que sempre sonhou, em sua área”, contou.
Diversidade nas empresas
Sandra também ajuda empresas a evoluírem, tornando-as em um ambiente mais diverso.
Trabalhando com as diretrizes ESG (ambiental, social e governança), a ideia é mostrar que times diversos não são apenas mais justos, mas também mais criativos, fortes e humanos.
Para os próximos anos, a meta do grupo é colocar mais de 1,5 mil pessoas no mercado.
“Nosso sonho é fazer com que todos possam furar essa bolha, ajudando profissionais a trabalhar com o que sonham”, finalizou.

Sandra está mudando a forma como o mercado de trabalho contrata pessoas no Brasil. – Foto: Sandra Gioffi
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Menina de 9 anos monta próprio computador e ganha presente de fãs

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3 horas atrásem
3 de maio de 2025
Muita gente se sente insegura só de pensar em montar um computador do zero, mas essa menina de 9 anos montou a própria máquina sozinha e ainda ganhou uma placa de vídeo de presente enviada por fãs na internet.
A pequena entusiasta da tecnologia, com a ajuda mínima do pai, deixou o computador gamer funcionando perfeitamente para jogar os jogos favoritos dela. A história foi compartilhada pelo pai da menina, o usuário “ShadowMario01”, no Reddit.
“Vou dar uma curtida positiva na postagem pelo ótimo momento que você teve com sua filha e pela coragem de deixá-la colocar a placa de vídeo no slot”, brincou um usuário da rede.
Paixão começou cedo
Tudo começou quando a menina ajudou o pai a montar um computador.
Ela observou tudo, perguntou e colocou a mão na massa.
Depois de um tempo, mais confiante, decidiu fazer o mesmo com o computador dela.
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Montagem com personalidade
Mesmo tão nova, a menina mostrou que entende mesmo do assunto.
Na hora de instalar a fonte de energia, fez questão de descarregar corretamente a eletricidade estática e até deu bronca no pai.
“Leia o maldito manual”, brincou ela.
Detalhe: as mãozinhas pequenas da garota foram essenciais na missão.
“As únicas partes com as quais ela teve dificuldade eram mais relacionadas à força, como inserir a memória e parafusos de aperto manual. No entanto, suas mãos pequenas eram extremamente úteis para entrar em espaço pequenos na placa-mãe.”
Presente da comunidade
A generosidade dos internautas chamou atenção.
Um membro da comunidade doou uma das peças mais caras, a placa de vídeo.
O resultado? Um computador montado com dedicação, aprendizado e muito, mas muito RGB, as luzes que toda máquina gamer tem que ter!
“Quero agradecer muito ao Bing515 por me enviar a GTX 1660ti para o computador, isso foi muito gentil”, agradeceu o pai.
A pequena botou a mão na massa e colocou o computador para funcionar. Incrível! – Foto: Reddit
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Com uma perna, surfista conquista as maiores ondas do mundo

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3 de maio de 2025
Ele não nasceu com tudo, mas fez de tudo com o que tinha. O surfista britânico Pegleg Bennett, de 55 anos, só tem uma perna, mas mesmo assim se tornou um dos grandes nomes de ondas gigantes do mundo.
Bennett perdeu o pé esquerdo ainda bebê por causa de um problema de nascença. Para muitos, isso seria uma barreira muito complicada, mas para ele foi o início da superação. O homem viaja o mundo atrás de picos lendários de surfe, como Nazaré (Portugal), Havaí e Indonésia.
Dono de si, chegou a participar do campeonato mundial de surfe adaptado. Recentemente adquiriu uma prótese nova, que lhe permite ficar em pé na prancha por muito mais tempo. “O oceano é meu lugar feliz. Quando estou pegando uma onda, nada mais importa, nada mais está lá, sou só eu e aquela onda, sentindo aquele deslizamento e aquela viagem”, contou em entrevista à SWNS.
Infância na água
O surfista nasceu sem o tornozelo da perna esquerda e com o pé completamente torto.
A amputação foi recomendada ainda no hospital. Segundo a equipe médica, isso garantiria uma melhor qualidade de vida.
E deu certo. Desde pequeno, Pegleg se sentia como um “bebê da água”.
O pai era nadador e foi com ele que Peg aprendeu desde cedo a se movimentar no mar.
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Prancha virou paixão
E depois de descobrir o surfe, o esporte virou paixão.
No início, não existia uma prótese ideal para surfar e ele mesmo teve que adaptar uma.
Com o tempo, ele se viu evoluindo bastante e foi mais além.
Agora, o atleta usa uma prótese feita com fibra de carbono e titânio, equipada com uma articulação de tornozelo.
Ondas gigantes
A lista de lugares que ele já surfou é bem grande: Indonésia, Japão, Marrocos, Círculo Polar Ártico, Havaí, toda a costa europeia e norte-americana.
Para Peg, nada é impossível quando está sobre a prancha.
“Eu treinei alguém com paralisia cerebral, esclerose múltipla, tenho alguns cegos que treino, obviamente alguns amputados. Se alguém tem uma deficiência e quer entrar no mar e pegar ondas, eu posso fazer acontecer”, explicou.
Parasurfe e futuro
Mais do que atleta, o homem é um dos líderes mundiais do parasurfe.
Embora a modalidade tenha ficado fora dos Jogos Paralímpicos de Los Angeles, há otimismo para a inclusão em Brisbane 2032.
Segundo o atleta, isso pode representar mais visibilidade, apoio e financiamento para o esporte que cresce no mundo inteiro.
Para Pegleg não há barreira que não possa ser superada. – Foto: William Dax/SWNS
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Bia Souza é ouro, agora no Pan de Judô. Maravilhosa!
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